Olimpíadas e Paraolimpíadas Rio 2016 – Oportunidades para Manaus evoluir em ciclovias.

Olimpíadas e Paraolimpíadas Rio 2016 – Foto: Chico Batata.
Em 2013, a prefeitura de Manaus recebeu representantes da Autoridade Pública Olímpica, órgão criado para coordenar as obras necessárias para a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

Os representantes conheceram as potencialidades da cidade para que ela venha a se integrar na lista das 'sedes'. Primeiramente o potencial turístico foi a grande defesa, seguido pelas propostas de infraestruturas, que na época eram defendidas em razão da Copa2014, onde muitas delas nem saíram do papel, a exemplo das ciclovias prometidas.


Manaus também entrou com a defesa de já possuir uma estrutura de apoio grande para os atletas, no caso a Vila Olímpica, que precisa passar por uma grande reforma para adequações, incluindo práticas relacionadas ao ciclismo, e também o acesso, interligado por ciclovias, tanto aos outros centros de treinamentos, quanto aos pontos turísticos da cidade.

O diretor-presidente da Fundação Vila Olímpica (FVO) de Manaus, Aly Almeida, iniciou as negociações com os representantes do comitê. A ideia principal dele é trazer delegações de países do Leste Europeu, como Rússia, Polônia e Sérvia, a fazerem aclimatação em Manaus. Esses países têm uma política de mobilidade muito eficiente, como metrô, ciclovias, parques conectam a cidade e muitos outros.

A Vila Olímpica, geograficamente apresenta-se quase que na região central da área urbana de Manaus, o que facilita para criar conexões de ciclovias em diversas zonas, aproveitando a pluralidade de atletas amazonenses que podem se beneficiar da infraestrutura de apoio da Vila.

O Estado e a Prefeitura, em uma grande ação conjunta, podem requalificar áreas que serão conectadas por esses eixos de ciclovias, onde não só os atletas, mas toda a sociedade e turistas podem se deslocar com uma opção a mais, sem depender apenas do transporte coletivo ou de seus carros.

Ciclovias como legado verdadeiro, em uma cidade sede que receberá delegações do mundo, podem abrir novas perspectivas de desenvolvimento humano e urbano.

Lembrando que atualmente a Vila Olímpica, não permite os seus atletas e visitantes entrarem de bicicleta no complexo esportivo, o que é um grande desrespeito a todos, pois além da bicicleta ser um veículo não poluente e não ocupa espaço, é um instrumento de treino para centenas de ciclistas da região.
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