Foto do ateliê do artista na década de 60. |
Sou apaixonado por Burle Marx. Fico imaginando sua transformação em Manaus, se na década de 50, quando esteve na Amazônia para coletar espécies da flora, assim como ter elaborado o projeto de paisagismo do antigo Hotel Amazonas, o artista plástico e paisagista tivesse sido contratado para projetar grandes parques urbanos na cidade, valorizando e enriquecendo o que naquela época ainda era muito verde e exótico, como diziam "O Inferno Verde", provavelmente muitas áreas verdes estariam preservadas hoje.
Comparo Burle Marx a Severiano Porto, ambos são artistas de fora que valorizaram imensamente a Amazônia com suas obras, só que um, acabou morando aqui por mais de 36 anos, o outro projetou a Amazônia em sua arte vista pelo mundo e, em seu sítio, que hoje é um dos que compõe a maior coleção da flora amazônica, fora da Amazônia, além do museu botânico Imperial da Inglaterra.
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