PARQUE URBANO DJALMA BATISTA


A avenida Djalma Batista sendo reconfigurada como Parque Linear, traria um potencial gigantesco de novos atrativos para este eixo que considero crescente para o setor empresarial, cultural, e de lazer para a cidade Manaus. A dificuldades de acesso, travessias, fluxos, e demandas hoje apresentadas, impossibilitam a valorização da área e novos atrativos, mesmo sendo intensamente frequentada por milhares de pessoas toda semana, a avenida seria um vetor de crescimento e modelo de inspiração para a valorização de dezenas de outras áreas pela cidade.


A construção do "Parque Linear Djalma Batista" é uma solução urbanística que busca a valorização das pessoas para este grande eixo comercial, cultural e de lazer da cidade, a solução estudada por mim, busca à implementação do tão sonhado sistema binário entre a avenida Constantino e a avenida Djalma Batista, com esse sistema será possível a realização de diversos, ou se não, de inúmeras soluções para os constantes problemas que hoje estas duas avenidas enfrenta, principalmente sobre os gigantescos engarrafamentos causados pelos excesso de veículos misturados com grande número de ônibus, criando gargalos, conflitos e muitos cruzamentos desnecessários, não só para estas avenidas, mas para centenas de outras em toda cidade.

A ideia de parque sobre a avenida Djalma Batista segue como uma solução encontra para dotar esta importante via, de um grande potencial de valorização da paisagem, onde as pessoas podem cruzar sem nenhum impedimento ou risco, como hoje acontece, proporcionando um novo olhar sobre o que queremos para a cidade, se não, as pessoas usando ela ao máximo.

Galerias subterrâneas seriam construídas para a passagem dos veículos automotivos, tanto individual, quanto de transportes e de cargas, todos os acessos de pessoas que os veículos também seriam subterrâneos, dotados de rampas e escadarias (como se fossem as galerias dos metrôs) as pessoas não entrariam em conflito de circulação com os automóveis, facilitando desta forma a inteira interação com o espaço público do parque linear. As paradas de ônibus, ou terminais de integração ficariam subterrâneos também, com total exclusividade de circulação, os transportes coletivos trafegariam por faixas exclusivas à direita das quatro pistas que alimentariam este eixo no sentido sul/norte, ou seja, a avenida Djalma teria um sentido 'Centro / Bairro', como uma das principais saídas do grande Centro. Já a avenida Constantino teria um sentido 'Bairro/Centro', mas não teria galeria subterrânea, apenas um grande melhoramento em cruzamentos, e travessias, no qual vou apresentar ou outra sequência de soluções sobre a mobilidade para a cidade.

O potencial de Parque Linear e vias subterrâneas vem sendo implementado em dezenas de cidades pelo mundo, como em Boston, Chicago, Dallas e São Paulo. Onde grandes e importantes avenidas são rebaixadas para o tráfego de veículos motorizados, e priorizando essencialmente os pedestres e os transportes não motorizados (bicicletas), dotando a avenida de uma gigantes pátio de circulação e interação de pessoas plenamente arborizado com grandes áreas de bosques, deixando a vegetação nativa se integrar com espaço urbano. Com isso a valorização do grandioso igarapé do Mindu, serviria também como um dos eixos perpendiculares à avenida, que favoreceria à preservação do mesmo. Tendo acesso pelo parque linear, onde as pessoas teria a opção de mobilidade por pequenas embarcações que dão acesso ao Mindu. talvez a mais ousada solução neste conjunto do parque linear da Djalma, seja a construção do túnel subterrâneo que passa por baixo do igarapé, apenas no trecho da avenida, proporcionando assim, com as águas do igarapé sejam vistos com amplitude por quem está trafegando pelo parque, passando por uma PONTE que seria construída neste trecho de três níveis de tráfego de modais (pedestre/bicicletas; pequenas embarcações e veículos automotivos).

A questão de estacionamentos seria talvez um dos grandes questionamentos quando se faz uma gigantesca intervenção urbanística como esta, mas ela é simples de se resolve, abrindo acessos subterrâneos para dezenas de terrenos que se encontram muitas vezes abaixo do nível atual da avenida, facilitando na construção de galerias de estacionamentos, ou edifícios garagens que supririam a necessidade de estacionar ao longo da via, também seria traçado um "plano diretor" de uso e ocupação do parque, onde todo pequeno e grande empreendimento, teria a obrigação de construir estacionamentos subterrâneos em seus estabelecimentos, tirando a responsabilidade do poder público de gerir os gargalos enfrentados hoje sobre a questão de estacionar nas ruas, o que é um processo cultural, não uma obrigação.

Os cruzamentos da via seriam eliminados, facilitando então ao fluxo contínuo e sem interrupção para quem quer chegar de um lado a outro, a travessia seria feita por passagens sempre á direita ou à esquerda, ou como eu chamo de "retornos feitos por anéis de alívio de tráfego", isso pode ser melhorado com estudos de engenharia de tráfego, a partir desta solução urbanística. Posso detalhar isso na próxima publicação quando abordar sobre mobilidade.
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