O arquiteto que está retirando os carros do centro das cidades.


Em uma reportagem em Lisboa, Jan Gehl explica que nos anos 70 ele falava sozinho sobre urbanismo, mas hoje já nota as diferenças do ele defendia.


O arquiteto dinamarquês Jan Gehl diz que tirou fotografias "ótimas" na Praça do Comércio, "o maior parque de estacionamento da Europa" na primeira visita a Lisboa. Uma imagem bem diferente de quando retornou pra cidade, quando participou no Fórum Gulbenkian de Saúde, nos Paços do Conselho, onde falou para uma plateia de urbanistas, ao lado do vereador do urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Manuel Salgado. "Fiquei muito feliz e vou vê-la mais de perto com a minha mulher", diz Gehl sobre a praça.

Gehl completa 80 anos em 2016, é arquiteto há 46, e o seu primeiro livro Life Between Buildings [A Vida Entre Edifícios], publicado em 1971 mantém-se como referência para urbanistas. Nessa época falava sozinho, admite, após a apresentação na Sala do Arquivo da Câmara de Lisboa.

Uma das marcas do trabalho é a intensa recolhida de informação e, depois, conceber uma “toolkit”, uma espécie de caixa de ferramentas que ele usa para pôr em prática em várias zonas da cidade. E uma coleta de dados exaustiva sobre as cidades, que inclui, por exemplo, alguns estudos dos fluxos de população e ocupação.

"Todos os problemas das cidades já foram resolvidos em algum lugar", explicando que o seu primeiro passo é sempre "ver o que os outros fizeram". "O que se pode aprender com os outros?".

Fonte: dn.pt
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