Investir esforço e dinheiro público em estacionamentos (Zona Azul) é um erro garantem especialistas.


Cidades como São Paulo que implantou a zona azul há muitos anos, principalmente na área do Centro Histórico, hoje percebe que não funciona mais, e planeja retirar as vagas ociosas para ocupar com vagas vivas permanentes.

Manaus ainda vai implantar um projeto antigo na área histórica, que não funciona mais nos dias de hoje, será que vai dar certo, ou precisamos 'evoluir' nos conceitos ultrapassados de pensar na cidade para os carros e não nas pessoas?

Exemplos como em Bogotá, na Colômbia, o ex-prefeito defendia a cidade para pessoas, e dizia "Estacionar não é um direito constitucional". Hoje, a cidade inspira muitos arquitetos e urbanistas, e principalmente gestores públicos a repensarem o modo de usar a cidade.

Segundo o ex-prefeito, a priorização para pedestres e ciclistas é uma das saídas mais inteligentes para uma cidade voltar a viver, e ter suas zonas ocupadas de forma integrada ao meio urbano. Peñalosa conseguiu durante sua gestão, organizar diversas zonas urbanas, tirando principalmente os carros que ficavam parados nas ruas por muito tempo, no lugar dos carros, o ex-prefeito ampliou as calçadas, implantou ciclovias para promover mais opções de mobilidade, além de fortalecer o sistema de transporte coletivo, exemplo copiado pelo mundo todo, no qual Manaus chamou na época de expresso, os corredores de ônibus em canteiros centrais.

Ideias como "bolsões" de estacionamento, edifícios garagem e a exigência de cobrar dos empreendimentos imobiliários e comerciantes a instalação de vagas para carros em seus terrenos e não nas vias e calçadas, é sem dúvida pontos que precisam ser estudados a fundo.

O Centro Histórico e outras zonas precisam se livrar desta mau do século, que é priorizar investimentos para carros, que tiram espaços verdes da cidade, degradando as paisagens urbanas e o patrimônio histórico.

Foto. Divulgação
Compartilhe no Google Plus

Sobre KJhones

    Blogger Comment
    Facebook Comment

0 comentários:

Postar um comentário