No final do ano passado publicamos os planos de Hamburgo para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. O primeiro corresponde á união das áreas verdes da cidade para encorajar as caminhadas e o uso de bicicletas, enquanto que o segundo consiste em construir um parque sobre uma autoestrada e, assim, reconectar dois bairros após 30 de segregação.
Em ambos os planos é possível identificar um objetivo em comum: diminuir a poluição ambiental. Neste sentido, governo alemão realiza anualmente um investimento de 80 milhões de euros em infraestrutura cicloviária - uma maneira de fazer com que este meio de transporte limpo conte com a infraestrutura adequada. Isto se soma à intenção do Ministério de Transportes em ampliar o uso das bicicletas que, segundo as declarações de um de seus membros, pretendem aumentar o número de bicicletas de carga.
De acordo com os dados que a diretora do Escritório de Transporte do Ministério de Transportes da Alemanha, Brigitta Worringen, mostrou em uma entrevista à ABC, mais de 75% dos deslocamentos diários do país são inferiores a 10 quilômetros.
Independente do meio, os deslocamentos tem como distância máxima, em geral, oito quilômetros, o que permite afirmar que as distâncias na Alemanha podem ser percorridas diariamente de bicicleta.
Acerca da opção de que os trajetos sejam realizados em bicicletas de carga, Worringen afirma que estas são um bom meio de transporte, pois não fazem ruído nem poluem e, além disso, proporcionam usos diversos.
Entretanto, há aqueles que dizem que a infraestrutura cicloviária não está preparada para que estas bicicletas circulem por possuírem um tamanho maior que uma bicicleta média. Um deles é Christoph Schulz, um ativista da bicicleta, que disse à ABC que algumas ciclovias são muito estreitas e que a maioria dos estacionamentos não estão preparados para receber este tipo de bicicleta.
Apesar disto, já existe uma empresa na Alemanha que promove a utilização destas bicicletas - a empresa de logística e transportes UPS - que realiza suas entregas em bicicletas de carga em seis cidades do país. Segundo Lars Purkarthofer, representante da UPS, esta medida foi tomada como uma forma de “voltar às nossas raízes, um conceito que recentemente está sendo implantado com a finalidade de abordar os problemas de congestionamento no centro das cidades e assumir nossa parte da responsabilidade pelas práticas sustentáveis”.
Fonte: ArchDaily
0 comentários:
Postar um comentário