Em pouco tempo, a história antiga de Manaus é esquecida e perdida por trás de paredes de concreto e cimento de imóveis abandonados. A situação é delicada, e prédios como o da biblioteca municipal João Bosco Pantoja Evangelista, situado na rua Monsenhor Coutinho, além de servir como abrigo para moradores de rua, foi completamente saqueado e seus pequenos objetos que recordavam o passado seguem agora apenas na lembrança de poucos.
Quem procura informações sobre o ano da criação da biblioteca vai esbarrar na falta de informações, pois até mesmo os órgãos competentes da cultura local não guardam muitas informações do que um dia foi importante para a sociedade.
A biblioteca municipal está há mais de dois anos fechada para reforma, porém quem passa em frente ao prédio observa que nenhuma obra foi iniciada. Antes da reforma da praça Antônio Bittencourt (do Congresso), que fica em frente ao prédio da biblioteca, a população era assaltada quase diariamente por infratores que viviam no imóvel.
Agora, diariamente, vigilantes atuam na segurança da praça. Um dos seguranças afirmou que nas ruas adjacentes, assaltos e roubos sempre ocorrem, e os infratores correm com o bem roubado para o prédio abandonado. “Infelizmente, temos que presenciar essa situação, pois o prédio está completamente abandonado. Além de cometerem roubos e furtos, esses moradores de rua deixam o prédio sujo e destroem tudo o que há dentro, até simples peças como piso são arrancados e vendidos”, relatou.
Em janeiro deste ano, o prefeito Arthur Neto anunciou a reforma de três praças do Centro que fazem parte do programa PAC Cidades Históricas. No anúncio, foi explicado que a biblioteca não foi contemplada no projeto nesta primeira etapa, pois falta a liberação da verba, que depende de análise do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília.
Fonte: Jornal EMTEMPO
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