O presidente da CPFL, Wilson Ferreira, classificou as metas que o Brasil vai apresentar na conferência do clima em Paris, a COP 21, no fim do mês, de "ambiciosas", mas afirmou que o Brasil "tem bala na agulha para ir além" na área de energia renovável. Em evento sobre a iniciativa empresarial do clima, na capital paulista, Ferreira citou a meta do País de reduzir as emissões de carbono em 37% até 2025 e em 43% até 2030.
"Não tenho dúvida que o desafio de inclusão da sociedade requer energia. Poucos países têm as condições que o Brasil tem de demandar que esse crescimento seja feito de fato com energia limpa e renovável", disse Ferreira.
O presidente da CPFL listou uma série de números para mostrar o potencial do Brasil na área de energia renovável. Segundo ele, o País tem potencial para gerar 350 mil MWh de energia eólica e só explora hoje 6,7 mil; em biomassa tem potencial de 17 mil MWh e explora 10 mil MWh; Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) com potencial de 18 mil MWh e uso de apenas 4,8 mil MWh e, o mais grave a seu ver, a energia solar, com potencial de 118 mil MWh e uso de apenas 35 MWh - considerando apenas a geração distribuída, do telhado das casas.
Wilson Ferreira fez um discurso otimista mas defendeu também que haja mais incentivos para que as empresas continuem a assumir papel de protagonismo na discussão das energias renováveis. Ele destacou ser necessário mais estabilidade em programas de incentivo como os que já foram dedicados a etanol e biomassa, por exemplo.
Fonte: Estado de Minas
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