Originalmente denominava-se Largo do Pelourinho (período provinciano, quando se utilizava o largo como palco para torturar escravos negro e índios). Com a construção do Quartel (atual prédio do Palácio Rio Branco), passou a se chamar Largo do Quartel, que durou até o início da década de 90 do século XIX.
Um fato que marcava muito a capital naquela época era a demorada e burocrática comunicação entre a província do Amazonas com a corte do império, onde a notícia sobre a Proclamação da República (1889) só chegou a 'Manaus' em 21 de novembro, seis dias após o ocorrido fato histórico.
Tudo era muito atrasado na capital, com poucas obras expressivas, onde a maioria apresentava o aspecto da arquitetura colonial, não havia calçamento nas ruas, poucas árvores e monumentos.
A praça nesta época não apresentava o traçado original, nem os monumentos arquitetônicos que a embelezam atualmente. Foi após a Proclamação da República que a 'cidade de Manaus' começou a sofrer uma grande transformação, quando na década de 90 do século XIX foi constituída uma Junta Governativa Provisória para administrar o estado e a cidade, que passava por diversos conflitos urbanos e administrativos, devido a queda do império. Mas em novembro de 1890, um ano após a Proclamação da República, através desta junta administrativa foi eleito o tenente Eduardo Gonçalves Ribeiro como segundo vice-governador do estado, mantendo-se no cargo por pouco tempo, quando foi exonerado do cargo. Políticos, intelectuais e diversos profissionais na época tomaram conhecimento do fato, então reuniram-se em nome da população do Amazonas, para aclamar Eduardo Ribeiro como governador efetivo do Estado. Mas, foi em março de 1892 que o engenheiro Eduardo Gonçalves Ribeiro toma posse, passando então pela grande transformação da cidade de Manaus e do Estado do Amazonas, tornando a cidade bela e com grandes possibilidades de prosperar e embelezar.
Neste período a praça passa a se chamar Praça da República, em comemoração ao aniversário da Proclamação da República do Brasil, passando a receber um embelezamento que a tornava uma das principal praças da cidade, recebendo nivelamento, onde foram descobertos os primeiros artefatos indígenas, e constatando que ali era um cemitério, além do piso de mármore português (pedra de Lioz), o coreto já havia sido instalado anos antes, e posterior foi encomendado o 'Chafariz das Musas', construção dos muros e gradis de ferro, assim como o paisagismo exuberante com plantas raras que tornaram um dos mais belos jardins da época republicana que era administrada pelo governo do Estado que ficava instalado no Paço da Liberdade.
Em 1920 a praça recebeu diversos nomes, passando a se chamar Praça Desembargador Rêgo Monteiro (1923); Praça da Redenção (1924) e Praça General Menna Barreto (1924). O nome, Praça Dom Pedro II, foi oficializada em 22 de outubro de 1925, ano de comemoração do centenário de nascimento do último Imperador do Brasil, mantendo-se até hoje com este nome.
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