Crédito: Mario Tama 2013 |
O uso da bicicleta é tão tradicional em Manaus, que cenas como está ainda persistem em áreas principalmente como o centro histórico, família sendo transportada por "bike cargueira", utilizada por centenas de trabalhadores do comércio de entregas rápida nesta área da cidade, assim como outras áreas.
São considerados excluídos por não serem reconhecido pelo poder público como eficientes, não poluidores, não agressores, não congestionam e não atrapalham o trânsito. Por mais que a cena seja chocante, pelo fato de duas crianças estarem sendo carregadas em um movimentada via de tráfego de veículos pesados (ônibus), ainda pedala na contra mão, por acreditar que está mais seguro pedalando desta forma, mas isso só acontece, porque os agentes fiscalizadores ainda ignoram e excluem quem usa a bicicleta no sistema viário da cidade.
Se tivéssemos um política igualitária, e que cumprisse o que as legislações abordam sobre condutas, fiscalizações e regularização na prioridade do trânsito de bicicletas, o cenário sem dúvida alguma seria bem diferente, inclusive com mais infraestrutura e sinalização para conduzir e orientar tanto os motoristas de veículos motorizados, quanto os usuários de bicicletas.
Não adianta investir em educação, se não temos o exercício da conduta aplicado de forma efetiva, para propiciar o acalmamento das vias e a ciclomobilidade na cidade.
Cabe exclusivamente ao poder Municipal e Estadual, através de suas secretarias de planejamento e fiscalização, exercerem um papel mais democrático e reconhecerem de uma vez por todas, que a bicicleta é um veículo de transporte regularizado e prioritário no sistema. Sistema esse que exclui e mostra sua desigualdade social de forma explicita todos os dias, quando investe pesado apenas na 'melhoria' do tráfego de veículos poluidores.
Excelente Keyce. Isso vale para Manaus, para para todo o Brasil igualmente. Abraços do Rio. Maysa Blay
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